“Sei pouco”
(Luiz Henrique) Sei de ti muito pouco, quase nada Só o que de vez em quando alguém me diz Não indago sobre a tua sorte, doce amada Confesso doer ao imaginá-la com outro, feliz Mal sei de mim propriamente Resta pouco dos sonhos de amor juvenis Corpo cansado, senão doente Prisioneiro de você, a quem sempre quis Há tempos não experimento Um sono longo, profundo, reparador É que você permeia meu pensamento E creio assim será, mesmo quando me for Mas ainda que nossos corpos já não se abracem Quem sabe noutro plano nossas almas se enlacem... Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 28/01/2014
Alterado em 28/01/2014 |