“Caçador”
(Luiz Henrique) Miro à distância teus passos Por vezes trôpegos, sem prumo Deus Baco amparando teus braços Nessa estrada de incerto rumo Observo e espero pacientemente Como um caçador à sua provável caça Distante, silente e sorrateiramente Nessa paixão unilateral que não passa Emudeço, as palavras se calam Treme-se de emoção o corpo, por inteiro Só os olhos, traidores e renitentes, falam Tal adolescente em seu amor primeiro Que namora, sem que o saiba a amada: Melhor manter-se amigo, a dela ser nada Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 01/01/2014
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