"QUEM SOU EU...” (Fátima Pereira) Sou mulher ou sou menina, Serei gelo ou lava que incendeia, Sou tristeza ou irradio alegria, Serei fantasma ou sereia? Sou fada ou ser abominável, Serei bela ou sou feia, Sou anjo que protege e guia, Serei aranha da minha teia? Sou quem erra quando tenta acertar, Ou quem acerta quando não quer tentar, Serei quem escreve com a leveza do ar, Ou apenas um ser que vive para amar? Descrevo a vida e a dor, Choro, sorrio e sinto amor, Sou o que a minha imaginação dita, Sou início, meio e fim, vontade e querer, Sou apenas eu, mulher... Resposta: “QUEM TINHA QUE SER...” (Luiz Henrique) Não sois mulher ou menina És ambas: ora menina, ora mulher Guarda a infância na retina Hoje bem sabes o que da vida quer Essa ambiguidade que expõe Não é privilégio teu unicamente É mal dos poetas. Pressupõem Os extremados sentidos da gente Se és aranha e tece a tua teia Anjo que guia ou fada protetora Importa é que corre na tua veia Uma poesia lusitana e sedutora Tão bem descreves sobre o amor Como apenas o faz quem intensamente o viveu Da dor o frio e da paixão o fulgor De resto um só lamento: não tenha sido você e eu ... Luiz Henrique Noronha e Fátima Pereira
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 25/08/2013
Alterado em 25/08/2013 |