“Esperança”
(Luiz Henrique) Deixo aberta, escancarada As portas do meu coração E tu nunca percebes nada Faz todo meu esforço vão Tem sido assim há tempos Navego no mar da paixão Calmaria de poucos ventos Solitários: Eu e o timão Mas não perco a esperança De um dia você me enxergar Quem espera sempre alcança Hei de um dia te conquistar Fincar mastro e bandeira Fazer de nós dois um inteiro Amante, cúmplice e parceira Do teu corpo e alma posseiro Mas isso tudo é um sonho E por isso, talvez, irrealizável Sequer percebes, suponho Pra você, a relação é amigável Um dia supero o abestado receio Declaro expressamente, sem pudor Que desta antiga amizade adveio Unilateral, secreto e silente Amor Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 27/07/2013
Alterado em 27/07/2013 |