“Vá de vez” Se for, que se vá de vez Sem chance de retorno. Leve na tua mochila Essa habitual desfaçatez Que usas como adorno Dessa tua pequenez. Teu amor de apostila Que sequer tu nele crês Já não se faz meu suborno E ao presumirdes não vês. Se for, que se vá de vez Resposta: “Se quiser volto” Essa mágoa que expressa Nessa poesia requenguela Chula, reles e escrevinhada É mágoa e despeito à beça Não merece a menor trela Tomo apenas por piada Já que sem mim, tu és nada. Tua vida é desprezível, quase morta Teu espirito nem quente nem frio, morno Te alimenta a esperança do meu retorno Na cativa expectativa de entreabrir a porta -------------------------------------------------- Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 21/05/2011
Alterado em 21/05/2011 |