“Amor Paternal”
(Luiz Henrique) Tomava por impossível alguém afirmar Que o amor tivesse hierarquia ou classificação Se determinado tipo se subordinaria ou pudesse superar Ou se o comércio afetivo estria ligado à espécie da relação Os sinais de amor se corporificam Em extremada capacidade de doação E nas promessas que não raro se ratificam Quando se oferece a vida a outrem sem condição Mas dia desses me pus a refletir Que ainda que o amor não tenha escalão Há um amor privilegiado, é forçoso se admitir Em que o ser amado sequer nasceu – é ainda embrião Pouco importa se cada forma de amar é diferente ou igual Sei que o meu por você é infinito e insuperável - amor paternal ---------------------------------------------------------------------------- Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 20/10/2010
Alterado em 20/10/2010 |