“A esmo” (Eritania Brunoro) Escrevo e deixo-me ser guiada pela inspiração. Ao comando da emoção, Vou seguindo as linhas que não cantam. Traço em cada contorno, uma letra, Persigo as que se desenham na solidão, Certa de que como flores, palavras se plantam. Escrevo e deixo-me perder num devaneio. Inquieta, eu busco a perfeição do amanhã. Anoitece, lentamente, à tarde ínfima, Eu escrevo, sem saber bem para quê. Escrevo e deixo-me perder nas linhas. São rabiscos, apenas, mal traçados, Não se alinham, nem ao menos se querem bem. Não sabem o que dizer um para o outro, Assim, como não sei o que de fato me convém. Resposta: “Tuas rimas” (Luiz Henrique) É patente. Tuas poesias suplantam As mais intensas e verdadeiras emoções Tuas rimas mais que cantam, encantam Entoam os ritmos das mais belas canções Só tua modéstia te levou a definir Como sendo mal traçados teus escritos Se tamanha sensibilidade fossem rabiscos Meus versos proscritos não haveriam de existir Se você se deixa perder nas linhas Ao escrever tão belos e sábios sonetos É que embora não saibas - parece adivinhas O quanto teus poemas me inspiram duetos. No mais, poetisa: Se não sabes ao certo o que te convém Creia-me - é mal dos poetas – eu também ........................................................................ Foto: google Autoria desconhecida Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 14/06/2010
Alterado em 03/07/2010 |