"Etérea" (Luiz Henrique) Volátil tal qual o éter - esvai-se e no ar desaparece Mas se (e quando) chegas, me fazes feliz eternamente Inda que dê tão pouco, este amor jamais desvanece Embora frugal o alimento, me sinto mais vivo que toda gente A par de espaçada, rarefeita e inesperada a tua aparição Faz-se sempre mansa, intensa, sensual - uma doce presença Exala pelos olhos, voz, pele e poros a magia da sedução Que nem me dou conta do sofrimento pelo lapso da tua ausência És como pássaro raro, desses que por aí não mais se vê Tens o vôo livre - instinto e temperamento de uma gaivota Voa por prazer e vocação, sem saber para onde ou o por quê Tens domínio sobre o tempo, somente ao amor se faz devota E provavelmente assim seguiremos, creio, por toda uma vida: Eu a espera do pouco que dás. E você a aplacar meus ais, querida ................................................................................................... Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 09/03/2010
Alterado em 09/03/2010 |