“Maltrapilho”
(Luiz Henrique) Resulta incomodo o maltrapilho Cujo rosto não nos atrevermos olhar Na nossa habitual frieza e descaso Por mais que à imaginação se de aso Jamais conseguiremos Por detrás das rotas vestes do andarilho Um ser humano enxergar Se, por um breve instante que seja Refletirmos a respeito De quem já foi, o que faz, o que almeja Do por que a marquise é seu leito Quais razões o afastaram da família E o fizeram vagar pelo mundo E o tornaram apenas - reles vagabundo Se, por um breve instante que seja Pensarmos que naquele corpo sujo, sem banho Há sangue vermelho que corre e lampeja Causa arrepio e o susto se faz tamanho Pela possibilidade de por uma peça do destino Seu sangue ou órgãos vitais em fluídica operação Serem transfundidos ou transplantados Permitindo da vida a salvação Do seu menino ....................................................................... * Minhas homenagens e respeito a todas as pessoas que doam sangue, plaqueta e órgãos. Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 11/01/2010
Alterado em 12/01/2010 |