“Cansei de dizer...” (Elen Nunes) Cansei de dizer das dores minhas, das bárbaras falas e ansiedades, cansei ao falar das velhas saudades, que senti e tu também, penso, sentias. Cansei de incomodar com meu pranto, que vive de maneira insistente, querendo rolar d`alma da gente, para exibir o triste desencanto. Tudo isso é verdade, reconheço, traduz minha inspiração para escrever. Versos, que pensando nisto teço. Amor... Isto não canso, enalteço! Tenho certa a esperança de viver, em toda plenitude, reconheço. Resposta: “Em boa hora ...” (Luiz Henrique) Deste um basta em boa hora poetisa! Necessário se faz estancar o sofrimento... Teu canto ora eivado de permanente lamento, torço seja doravante alegre e tênue como a brisa Que não mais te incomode a renitente saudade, sirva apenas e meramente como fonte de inspiração. Busque novas possibilidades de vida, amor e paixão. Que se distancie a tristeza e abraces a felicidade Disserte mais sobre tua vida (temporalmente) feliz. E que teu sorriso constante jamais seja, por doído, dissimulado. És responsável por ser - de muitos - a força motriz. Tua incansável crença no amor confere à tua vida significado. Eu, tanto quanto você, resilir com a tristeza sempre quis. Me ensine, poetisa, tenho dificuldade em romper com o passado... ...........................................................................................................
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 10/10/2009
Alterado em 10/10/2009 |