“Vá ... de vez” (Luiz Henrique) De tudo que da vida (não) me veio Das coisas que o destino (não) me reservou Pelo caminhar capenga que permeio E pelo teu alvorecer - que jamais chegou É fato: Nenhum vento ajuda A quem não sabe, ao certo, aonde quer chegar Nenhuma paz acompanha A quem nunca esta bem em nenhum lugar Sucesso algum é possível A quem tem medo de se arriscar E quanto ao amor, amor Só privilegia àquele que sabe se doar Siga tua vida cambaleante Entre o não quero e o talvez Viva como queiras Nessa indecisão dilacerante Mas te peço que se vá - de vez Nem se preocupe comigo Minha carcaça é resistente Tenho guardado antídoto antigo Em verdade, um hábito latente: Tomar a poesia Por eterna e consoladora companhia ..................................................... • poesia com registro de autoria • foto de autoria própria Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 27/09/2009
Alterado em 27/09/2009 |