"Caixa de Correio" (Luiz Henrique) Não sei onde teu amor, de mim se perdeu Ou se em verdade só existiu na minha crença Será que quem inventou esse amor fui eu? Minha malfazeja imaginação é de nascença Fazíamos revelações íntimas no entremeio Ora se resumem a mensagem pronta e piada A ser apenas mais um na sua caixa de correio Prefiro até, amor, que não me escreva nada Nossas conversas outrora de amor intenso Hoje de um morno, nem calmo, nem tenso Não dizes o que sentes nem eu o que penso Melhor guardar a intimidade de que desfrutamos Manter uma boa lembrança de tudo que falamos E acreditar que – quem sabe – um dia nos amamos
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 28/08/2009
Alterado em 30/08/2009 |