Luiz Henrique

Talvez por teimosia ou puro exercício de fé, ainda acredito na natureza humana ...

Textos



“Crédulo”
(Luiz Henrique)


Oh, Deus! Por que tamanha credulidade?
Esperava que brindaríamos com vinho
A noite primeira de entrega em lençol de linho
Tamanha inocência não se justifica nessa idade

Fizeste-se pura e casta, como a simbologia da acácia
Ofereceste a alma e a carne ao prazer do meu altar
Aceitei nas colunas sagradas do meu templo te iniciar
Mas todas as promessas e juras eram apenas falácia

Teu intento não era e jamais foi sincero
Por pouco, receberia o talismã da sorte
Siga adiante o teu rumo – feliz - espero

Desejo que encontre em breve teu norte
Jamais esqueça o quanto te quis (e quero)
Me habitará esse doentio amor até a morte





  • Poesia com registro de autoria
  • Foto: Linha do Ouro. Fotógrafa: Carla Teixeira
  • copiada da internet: www.olhares.com


Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 28/08/2009
Alterado em 29/08/2009


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