“Crédulo” (Luiz Henrique) Oh, Deus! Por que tamanha credulidade? Esperava que brindaríamos com vinho A noite primeira de entrega em lençol de linho Tamanha inocência não se justifica nessa idade Fizeste-se pura e casta, como a simbologia da acácia Ofereceste a alma e a carne ao prazer do meu altar Aceitei nas colunas sagradas do meu templo te iniciar Mas todas as promessas e juras eram apenas falácia Teu intento não era e jamais foi sincero Por pouco, receberia o talismã da sorte Siga adiante o teu rumo – feliz - espero Desejo que encontre em breve teu norte Jamais esqueça o quanto te quis (e quero) Me habitará esse doentio amor até a morte
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 28/08/2009
Alterado em 29/08/2009 |