“Marinheiro”
(Luiz Henrique) Era um marinheiro ao menos o dizia no contar suas estórias Ninguém jamais soube se eram verdadeiras as bravatas de suas vitórias Era um marinheiro das guerras, tempestades de tiros de canhão Seu biotipo sequer convencia tava mais pra Popeye trapalhão Era um marinheiro e um bem falante marujo estranho e forasteiro Convidava aldeões pescadores e pecadores Das festas - o festeiro Era um marinheiro de extintas mesuras demonstrava educação dizia versos em prosa Às moçoilas solteiras o exímio galanteador com freqüência as deixava em polvorosa Era um marinheiro que ninguém sabia de onde veio, como se diz Mas uma coisa certa e inegável: Era um marinheiro só e Feliz ...
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 20/08/2009
Alterado em 12/01/2012 |