“Anjo Estrelar” (Luiz Henrique) Que noites eram aquelas jamais vistas em nenhum outro lugar em que o céu, esplendorosamente estrelado iluminava o caminho do menino Havia uma dentre elas menos intensa, mas de brilho singular sua cor: nuances entre o azul e o amarelado parecendo dona do meu destino Inda hoje abro as janelas nas noites em que insone varo a madrugar expressando em poemas o espírito rebelado sua luz - suponho – descortino Vejo as pontas singelas imagino e creio seja ela a me espreitar transmudada em meu anjo de guarda alado a apiedar-se do meu desatino E ouço sua voz apenas eu, somente: “A vida é atroz - lamentavelmente ...”
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 07/07/2009
Alterado em 10/07/2009 |