“Quase” (Luiz Henrique) Não me culpe de ter sido sempre um quase pra você Reconheço a tentativa foi vã que se há de fazer? Busquei escrever poesias em versos para te conquistar Me esforcei tentei te dizer não soube expressar ... Deveria talvez ter sido ostensivo, mais querido e obsceno Mais simpático falante e esbelto ou menos moreno? Só consegui em tudo ser nada e em nada ser tudo Falei demais muito me expus melhor fosse mudo Quem sabe se eu tivesse poderes ou fosse encantado Faria um feitiço povoaria teus sonhos de fazer amor com um anjo alado Sou mero mortal nem tão bom nem tão mal não sou querubim Diga como sendo um tipo banal despertar teu amor por mim? Resta-me apenas por guarida e consolo saber que por um triz Quase quase você fez de mim sua força motriz Lamento minha poetisa e eterna amada de ter sido (o que sou): um quase - quase nada ...
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 05/07/2009
Alterado em 10/07/2009 |