“Trancos e barrancos” (Luiz Henrique) Vivo permanente mentira, gravitando na ilusão Afirmando a mim mesmo que a vida está normal Na vã expectativa de passar a todos a impressão De que te amar me faz bem - em verdade faz mal Tenho às vezes vergonha de admitir Quanta insônia me custa dar asas à essa paixão É muito ruim - se só um está a sentir E a se dedicar com afinco para cuidar da relação E assim aos trancos e barrancos Vou levando não sei até quando E se é que DEUS sabe, a mim não diz Os passos seguem trôpegos e mancos A única certeza - a de seguir te amando Parecendo ao mundo - estar feliz
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 04/07/2009
Alterado em 10/07/2009 |