"Marinheira" (Luiz Henrique) Mulher independente, travessa e errante De espírito livre, inconstante e aventureira Em cada porto toma um amigo por amante Ainda que não navegues, a alma é marinheira Doída é a espera pelo seu caiaque Sou só mais um no porto da solidão A desejar que você outra vez atraque Para aplacar essa despudorada paixão E eu possa viver até seu próximo embarque A esperança que desse amor, não se aplaque Ao menos essa incomoda e doce ilusão ...
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 18/06/2009
Alterado em 10/07/2009 |