“Revelação” (Luiz Henrique) O Amor não tem variações Inexistem tipos e modelos Se nasce puro no coração É certo eivado de desvelos Nem se diga que cada um Tem um jeito próprio de amar Entre as pessoas o que difere É como com ele costumam lidar Têm os que o manifestam Aos gritos e publicamente Há outros que o silenciam E o guardam secretamente Aqueles que muito o guardam Quer por vergonha ou covardia Correm risco incomensurável De o revelarem em época tardia Quando já tiver se passado Talvez a ultima oportunidade De dar a conhecer ao ser amado Que o que lhe tem não é só amizade As vezes não se revela o amor Por medo de não ser correspondido Que se corra o risco da dor Não dizê-lo é como não tê-lo sentido Danem-se todos e deixem que eu decida Que seja meu infortúnio ou minha sorte Se tudo der errado, de quem será a vida? Que ninguém me desencoraje ou exorte
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 16/06/2009
Alterado em 09/07/2009 |