"Medo" (Luiz Henrique) Não me diga como Nem me pergunte por que Como pode se nem te tenho Esse medo de te perder Embora esteja distante Faz-se sempre presente Permeia meu pensamento Fez morada permanente Nem é paz, nem tormento Saudade a um só tempo: doce e dilacerante E um desejo que consome vorazmente Há insegurança? De certo E resulta do fato de não estarmos perto Todo apaixonado é um pouco imaturo E por vezes se comporta como criança Talvez pela distância, de tudo tenho medo Mas nem imagine que haja desconfiança Há ciúme? Um pouco Mas nada que me deixe louco Mesmo existindo É discreto, sutil e reprimido Decorre do medo De perdê-la, sem sequer tê-la tido Não me diga como Nem me pergunte por que Como pode se nem te tenho Esse medo de te perder ...
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 15/06/2009
Alterado em 22/07/2009 |