“Uma vez, que seja” (Luiz Henrique) Como pensei um dia, já não penso mais E como um dia me senti, já não me sinto Que transformação é essa que o amor faz? Já que ao coração não dissimulo nem minto Há tempos não me sentia desse jeito Desejando a todo instante estar contigo Uma constante saudade dentro do peito Esse amor nem parece recente, mas antigo A ansiedade pelo primeiro encontro É a mesma de um jovem adolescente Nem sei se - e o quanto - estou pronto Apenas que quero ser teu, e teu somente Que futuro terá esse amor, não sei E talvez só Deus saiba seu destino Resta-me a certeza de que lutarei Pela vida feliz que hoje descortino Mas se esse amor não merecer a esperada reciprocidade E se Deus não permitir - ad argumentandum - que se eternize Que eu mereça pelo menos como consolo e por piedade Tê-la, uma vez que seja, pra que meu sonho se concretize
Luiz Henrique Noronha
Enviado por Luiz Henrique Noronha em 26/05/2009
Alterado em 09/07/2009 |